Em 2011, O primeiro-ministro da Itália, Silvio Berlusconi, foi alvo de uma polêmica após a divulgação de escutas telefônicas feitas no número de uma pessoa próxima a ele. Durante uma conversa com Valter Lavitola, editor de um jornal, Berlusconi expressou seu descontentamento com o país, afirmando que pretendia deixar a Itália em alguns meses.
Na ligação, interceptada no dia 13 de julho, Berlusconi declarou: "Vou embora deste país de merda que me dá vontade de vomitar", demonstrando frustração com sua situação política e jurídica. O áudio foi considerado relevante pelas autoridades italianas, pois evidenciava a proximidade entre o premiê e Lavitola, que estava sendo investigado por extorsão.
Além de Lavitola, o empresário Giampaolo Tarantini e sua esposa foram presos sob acusação de envolvimento em um esquema de extorsão contra Berlusconi. Segundo a Procuradoria de Nápoles, Tarantini teria recebido 500 mil euros para evitar que o nome do premiê fosse citado em um processo judicial.
O caso gerou grande repercussão na Itália e reforçou as controvérsias que marcaram o governo de Berlusconi, que já enfrentava diversas acusações na Justiça.
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