Explosão Devastadora Sacode Oslo: Prédios do Governo, Incluindo Escritório do Premiê, São Gravemente Danificados

Roberto Farias
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Na tarde de sexta-feira, 22 de julho de 2011, uma poderosa explosão abalou o coração de Oslo, capital da Noruega, causando destruição em diversos prédios governamentais, incluindo o escritório do primeiro-ministro Jens Stoltenberg. O atentado, que a polícia confirmou ter sido causado por uma ou mais bombas, possivelmente um carro-bomba, deixou pelo menos oito mortos e mais de 200 feridos, além de danos extensos, com janelas estilhaçadas e destroços espalhados pelas ruas do centro da cidade. O prédio de 17 andares que abriga o gabinete do premiê, assim como ministérios próximos, como o do Petróleo, foi severamente atingido, com alguns edifícios pegando fogo após a detonação. Stoltenberg, que não estava no local, trabalhando de casa devido ao feriado público, confirmou estar ileso e descreveu a situação como "muito séria" em entrevista à TV2 norueguesa.
Horas após a explosão, um segundo ataque chocou o país: um atirador, disfarçado de policial, abriu fogo em um acampamento de jovens do Partido Trabalhista na ilha de Utøya, a cerca de 45 minutos de Oslo, resultando na morte de pelo menos 69 pessoas, a maioria adolescentes. A polícia prendeu um suspeito, Anders Behring Breivik, um norueguês de 32 anos com ideias de extrema-direita, que confessou ambos os ataques, mas negou responsabilidade criminal, alegando agir para "proteger a Europa". As autoridades confirmaram que os dois incidentes estão conectados, com indícios de que Breivik planejou os ataques com possíveis colaboradores, embora inicialmente tenha afirmado agir sozinho. O caso, que marcou a Noruega como o pior ataque desde a Segunda Guerra Mundial, levou o país a um estado de luto e choque, com o rei Mohammed VI decretando três dias de luto nacional.


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