Em julho de 2011, Paige Duke, uma modelo de 24 anos de South Carolina, foi demitida do prestigiado papel de Miss Sprint Cup, uma das três embaixadoras da NASCAR que promovem a competição automobilística pelos Estados Unidos. A demissão veio após o vazamento de fotos sensuais da morena na internet, em um caso que gerou grande repercussão. As imagens, que mostram Paige nua em poses comprometedoras, foram tiradas quando ela tinha 18 anos, durante seu primeiro ano na Clemson University, e enviadas a um ex-namorado. Segundo Duke, as fotos eram privadas e nunca deveriam ter sido divulgadas.
Em entrevista à Fox News, Paige expressou sua devastação, descrevendo a demissão como “o momento mais constrangedor” de sua vida. “Perdi o melhor emprego que poderia ter pedido, era perfeito para mim”, lamentou. A modelo, que também trabalhava como técnica veterinária, afirmou que as fotos violaram a cláusula de moralidade do contrato com a Sprint, principal patrocinadora da NASCAR, o que levou à sua dispensa imediata. Seus advogados estão investigando como as imagens foram parar na internet, apontando o ex-namorado como o único que as possuía. A polícia foi acionada para apurar o vazamento, mas até o momento não há informações conclusivas sobre a autoria.
O caso gerou comoção entre fãs, com movimentos no Twitter e grupos no Facebook pedindo a recontratação de Paige, argumentando que o erro cometido aos 18 anos não deveria custar sua carreira. Apesar da controvérsia, Paige encontrou um novo caminho profissional semanas depois, aceitando um emprego na Kruger Farms, empresa de equipamentos de caça e pesca, e em 2013 voltou ao universo da NASCAR como a “Lady in Black” da Darlington Raceway, um papel simbólico na pista da Carolina do Sul. Paige usou a experiência para alertar jovens sobre os riscos de compartilhar imagens íntimas, compartilhando sua história como uma lição de vida.
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