Divulgado cerca de 18 meses após sua trágica morte em fevereiro de 2010, o testamento de Alexander McQueen revela o coração generoso do icônico estilista britânico. Com uma fortuna estimada em 16 milhões de libras, McQueen destinou a maior parte de seus bens à Sarabande, instituição de caridade por ele fundada, com a sugestão de que parte desses recursos financie bolsas de estudo para alunos da Central Saint Martins, sua alma mater, incentivando novos talentos da moda.
O estilista também fez doações significativas a causas que apoiava. Ele deixou 100 mil libras para o The Terrence Higgins Trust, que promove conscientização sobre HIV/AIDS, e mais 100 mil para o Centro Budista de Londres. Seus funcionários de longa data, Marlene e Cesar Garcia, receberam 50 mil libras como reconhecimento por sua lealdade – Marlene, inclusive, foi quem encontrou o corpo de McQueen após seu suicídio. O estilista ainda destinou 50 mil libras para seu afilhado e cada um de seus sobrinhos, além de 250 mil libras para cada um de seus cinco irmãos.
Profundamente ligado aos animais, McQueen garantiu o bem-estar de seus três cães, Minter, Juice e Callum, reservando 50 mil libras para seus cuidados. Ele também doou 100 mil libras à Blue Cross e ao Battersea Dogs and Cats Home. Um bilhete encontrado pela polícia no dia de sua morte expressava seu apelo emocionado para que seus cães não fossem abandonados, refletindo seu amor incondicional por eles.
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