
Em 2011, a comunidade de Khayelitsha, em Cape Town, África do Sul, foi abalada pela morte de Lunathi Dwadwa, uma menina de apenas 3 anos, vítima de um ataque de ratos anormalmente grandes. A tragédia deixou seus pais em estado de choque. Lunathi dormia em uma cama improvisada no chão de sua casa quando foi atacada pelos roedores. Sem que seus pais ouvissem qualquer grito, a menina foi encontrada sem os olhos e com partes do rosto gravemente mutiladas pelas mordidas.
A polícia local confirmou que os ferimentos foram causados por ratos e revelou que o caso não foi isolado. Outro bebê também morreu em um ataque semelhante, enquanto sua mãe adolescente, ausente por estar com amigos, foi detida e acusada de homicídio e negligência. Além disso, no mês anterior, Nomathemba Joyi, uma idosa de 77 anos, faleceu após ter o lado direito do rosto devastado por mordidas dos mesmos roedores.
Esses incidentes parecem parte de uma onda de ataques de ratos gigantes, pertencentes a uma espécie rara africana, considerada a maior do mundo. Esses animais, que podem atingir um metro de comprimento (incluindo a cauda) e possuem dentes de até 3 cm, são noturnos e onívoros, o que os torna particularmente perigosos. As autoridades locais enfrentam o desafio de controlar essa ameaça em uma região marcada por condições precárias, que favorecem a proliferação desses roedores.
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