No dia 1º de junho, o jornalista argentino Néstor Sánchez capturou, sem querer, uma imagem que pode entrar para a história da ufologia. Enquanto viajava com um grupo pela Ruta Nacional 51, a 180 km de Salta, em direção à fronteira com o Chile, Sánchez usava sua Nikon D90 para registrar a paisagem desértica. Foi só ao revisar as fotos que ele notou algo inesperado: um objeto voador não identificado (OVNI), calculado a 3.200 metros de altitude, atravessava o céu em alta velocidade.
Inicialmente, Sánchez, que se declarava cético sobre OVNIs, pensou que poderia ser um avião da Força Aérea chilena, comum na região. “Mas não era. O objeto é circular, sólido, com aparência metálica e possui dois núcleos menores sob seu corpo central. É realmente impressionante”, relatou ao El Tribuno. A nitidez da imagem, obtida com uma câmera profissional, revelou detalhes que descartaram explicações convencionais, como pássaros ou drones.
A região de Salta não é estranha a relatos de OVNIs. Casos históricos, como o avistamento em Orán (1978) e um suposto acidente em Joaquín V. González (1995), reforçam a fama da província como ponto de interesse ufológico. A foto de Sánchez, ainda sob análise por especialistas, reacende o debate sobre fenômenos aéreos não explicados na Argentina, onde a Força Aérea já investigou casos nas décadas de 1960 e 1970.
Embora Sánchez não tenha divulgado a imagem publicamente, ele afirma que a entregou a pesquisadores para avaliação. “Eu era cético, mas isso me fez questionar tudo”, confessou. Enquanto aguardamos mais informações, a história da fotografia acidental alimenta a curiosidade sobre o que pode estar cruzando os céus do noroeste argentino.
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