Um protesto realizado neste domingo nas Colinas de Golã, território ocupado por Israel, terminou em violência quando forças israelenses abriram fogo contra manifestantes sírios e palestinos que tentavam atravessar a linha de cessar-fogo. O episódio resultou em 14 mortos, incluindo uma mulher e uma criança, e 225 feridos, segundo informações da televisão síria.
Os manifestantes se reuniram para lembrar o aniversário da Guerra dos Seis Dias de 1967, um conflito que culminou na ocupação israelense de diversas áreas, incluindo as Colinas de Golã, Jerusalém Oriental e a Península do Sinai, que foi devolvida ao Egito em 1982.
Centenas de opositores carregavam bandeiras sírias e palestinas e avançavam em direção a uma cerca de arame farpado, situada próxima a um campo de minas perto da cidade de Majdal Shams. Segundo a agência oficial Sana, o objetivo do grupo era desafiar a presença israelense na região, reivindicando seus direitos sobre o território.
Reações e Repercussão Internacional
O incidente reacendeu tensões no Oriente Médio e levantou debates sobre a atuação militar israelense, os direitos dos manifestantes e a segurança na região. O governo sírio condenou a ação das forças israelenses, enquanto líderes internacionais acompanham o desdobramento da crise.
O episódio reforça a complexidade do conflito israelense-palestino e a necessidade de soluções diplomáticas para evitar mais perdas humanas.
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