🌠 3I/ATLAS: NASA aciona monitoramento global para visitante interestelar inédito

TimeCras
Roberto Farias
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A NASA confirmou que o cometa 3I/ATLAS, descoberto em julho de 2025, é um objeto interestelar raro que está intrigando a comunidade científica. Diferente de qualquer outro já observado, ele apresenta características químicas e físicas incomuns, o que levou à ativação de protocolos internacionais de defesa planetária.


Um visitante de fora do Sistema Solar

O 3I/ATLAS é apenas o terceiro objeto interestelar identificado pela ciência, após ʻOumuamua (2017) e 2I/Borisov (2019). Sua órbita hiperbólica comprova que não nasceu no Sistema Solar, mas veio de outra região da galáxia, carregando pistas sobre a formação de mundos distantes.

O que a NASA já sabe

  • Descoberta: 1º de julho de 2025, pelo telescópio ATLAS, no Chile.
  • Tamanho estimado: entre 440 metros e 5,6 km de diâmetro.
  • Velocidade: mais de 40 km/s, típica de objetos interestelares.
  • Comportamento incomum:
    • Presença de uma anticauda, jato de partículas voltado para o Sol.
    • Emissão de níquel puro sem ferro, algo inédito em cometas.
    • Atmosfera composta por 95% de dióxido de carbono e apenas 5% de água.
    • Oscilações de brilho e trajetória que dificultam previsões.

Segurança confirmada

Apesar do comportamento atípico, a NASA reforça que não há risco de colisão com a Terra. O ponto de maior aproximação será de cerca de 270 milhões de quilômetros, distância considerada segura. O periélio, momento em que o cometa estará mais próximo do Sol, ocorrerá em 29 de outubro de 2025.

Por que é tão importante

Pesquisadores acreditam que o 3I/ATLAS pode ser o cometa mais antigo já observado, preservando material cósmico de mais de 7 bilhões de anos — anterior até à formação do Sistema Solar. Isso o torna uma verdadeira cápsula do tempo cósmica, capaz de revelar informações sobre a química primordial do universo.

Cooperação internacional

A descoberta reforça a importância da defesa planetária e da colaboração entre agências espaciais. A Rede Internacional de Alerta de Asteroides (IAWN) coordena observações em todo o mundo, garantindo que cada detalhe do 3I/ATLAS seja registrado.

O cometa 3I/ATLAS não representa ameaça, mas é um marco para a astronomia moderna. Ele abre uma janela única para compreender a origem do universo e mostra como ciência e cooperação global caminham lado a lado diante de fenômenos cósmicos extraordinários.



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