O julgamento de Jair Bolsonaro no Supremo Tribunal Federal (STF) entrou em sua fase decisiva nesta quarta-feira, 10 de setembro de 2025. Com os votos já proferidos pelos ministros Alexandre de Moraes e Flávio Dino, o placar está em 2 a 0 pela condenação do ex-presidente e de outros sete réus envolvidos na trama golpista que visava impedir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva após as eleições de 2022.
🧨 Moraes: “Não há dúvida sobre a tentativa de golpe”
O relator do caso, Alexandre de Moraes, dedicou mais de cinco horas à leitura de seu voto, afirmando que Bolsonaro liderou uma organização criminosa armada que atuou entre 2021 e os ataques de 8 de janeiro de 2023. Moraes citou o plano “Punhal Verde e Amarelo”, que previa o assassinato de autoridades, incluindo ele próprio, o presidente Lula e o vice-presidente Geraldo Alckmin.
🗳️ Flávio Dino acompanha Moraes, mas propõe penas diferenciadas
O ministro Flávio Dino seguiu o relator, mas sugeriu penas menores para três réus: o general Augusto Heleno, o deputado Alexandre Ramagem e o general Paulo Sérgio Nogueira, por entender que tiveram participação menos ativa.
⏳ Fux, Cármen Lúcia e Zanin ainda votarão
O próximo voto será do ministro Luiz Fux, que já sinalizou discordâncias quanto à competência do STF para julgar o caso e à validade da delação de Mauro Cid. Fux pode abrir divergência parcial, o que tornaria o placar mais apertado. Ainda faltam os votos de Cármen Lúcia e Cristiano Zanin, presidente da Primeira Turma.
🌍 Pressão internacional: Trump ameaça e oposição reage
Enquanto o julgamento avança, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, intensificou a pressão sobre o Brasil, ameaçando sanções econômicas adicionais e até uso de força militar para “proteger a liberdade de expressão”. A oposição brasileira, liderada por Flávio Bolsonaro, tenta suspender o julgamento com base em denúncias de supostas irregularidades cometidas pelo ministro Moraes, comparando o caso ao precedente da Lava Jato que anulou condenações de Lula.
🚨 O que pode acontecer nas próximas horas?
- Se mais um ministro votar pela condenação, Bolsonaro será oficialmente condenado por maioria.
- As penas podem chegar a 30 anos de prisão em regime fechado, mas a execução dependerá dos recursos.
- A defesa pode apresentar embargos de declaração ou embargos infringentes, dependendo do placar final.
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