Putin Responde Trump com Ameaça de Mísseis Hipersônicos Oreshnik capacidade nuclear

TimeCras
Roberto Farias
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No dia 1º de agosto de 2025, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou o envio de submarinos nucleares como parte de uma estratégia para reforçar a presença militar americana em resposta às tensões globais. A notícia, que reverberou rapidamente pelo cenário internacional, não passou despercebida pelo presidente russo, Vladimir Putin, que reagiu de forma estratégica e comedida, mas com um tom de firmeza que acende alertas sobre a escalada de tensões entre as duas potências.


Segundo informações divulgadas em um post no X, Putin afirmou que, caso os Estados Unidos avancem com a implantação de submarinos nucleares, a Rússia responderá posicionando mísseis Oreshnik com capacidade nuclear hipersônica, possivelmente na Bielorrússia, até o final de 2025. Essa declaração não apenas sinaliza uma contraofensiva militar, mas também reforça a postura russa de manter sua influência geopolítica em um momento de alta sensibilidade global.



Em uma entrevista recente, Putin evitou mencionar diretamente Trump ou o envio dos submarinos, optando por um discurso mais diplomático. Ele destacou a necessidade de “conversas detalhadas” e negociações conduzidas “no silêncio do processo” para abordar a questão de forma pacífica. O líder russo também reiterou que a Rússia está aberta a novas rodadas de negociações para um possível cessar-fogo na Ucrânia, mantendo, no entanto, suas condições inegociáveis para a paz. Essa abordagem reflete a dualidade de Putin: de um lado, a ameaça de uma resposta militar robusta; de outro, uma sinalização de que a via diplomática ainda é uma opção viável.


O envio de submarinos nucleares pelos EUA e a réplica de Putin com os mísseis Oreshnik mostram como o equilíbrio de poder no cenário global está sendo constantemente testado. A possível implantação de armamentos na Bielorrússia, um aliado próximo da Rússia, adiciona uma camada extra de complexidade, especialmente considerando a proximidade geográfica com a Europa Ocidental e a OTAN. Esse movimento pode ser interpretado como uma tentativa de Moscou de reafirmar sua esfera de influência e dissuadir avanços ocidentais em sua vizinhança estratégica.


O que está em jogo, portanto, é mais do que uma simples troca de ameaças. Estamos testemunhando um novo capítulo na rivalidade entre Estados Unidos e Rússia, com implicações que vão desde a segurança global até a estabilidade econômica e política em diversas regiões. A menção de Putin às negociações sugere que ainda há espaço para evitar uma escalada maior, mas a retórica beligerante de ambos os lados indica que o caminho para a distensão será árduo.


Enquanto o mundo observa, a pergunta que fica é: até que ponto essas demonstrações de força são apenas posturas políticas, e em que momento elas podem se transformar em ações concretas? A resposta dependerá das próximas movimentações diplomáticas e militares, que certamente continuarão a moldar o cenário geopolítico nos meses vindouros.


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