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Na madrugada de 12 de julho de 2025, Guadalajara, no estado de Jalisco, México, foi palco de um crime brutal que chocou a população. Karla, de 28 anos, foi assassinada com um disparo de fuzil AR-15 pelo seu ex-namorado em frente à sua casa, no bairro de Lomas del Paraíso. O feminicídio, registrado por câmeras de segurança, ocorreu após uma discussão acalorada, quando Karla, na tentativa de se defender, danificou o veículo do agressor. Enfurecido, o homem atirou contra ela e fugiu em sua caminhonete, deixando a vítima sem vida.
De acordo com as autoridades locais, o crime foi motivado pela recusa de Karla em reatar o relacionamento. A Promotoria de Justiça de Jalisco abriu uma investigação sob o protocolo de feminicídio, considerando a violência de gênero como fator central. O caso gerou revolta em redes sociais e mobilizou organizações feministas, como o coletivo #NiUnaMenos, que denunciaram a normalização da violência contra mulheres. “Não podemos aceitar que mulheres sejam mortas por rejeitarem relacionamentos indesejados”, declarou uma ativista em comunicado.
O México enfrenta uma crise alarmante de feminicídios, com cerca de 10 assassinatos de mulheres por dia, segundo a ONU. Em Jalisco, a taxa de feminicídios em 2024 foi de 0,63 por 100 mil habitantes, colocando o estado entre os mais violentos do país. A impunidade, que atinge 95% dos casos, segue como um desafio crítico. A polícia intensificou as buscas pelo suspeito, que permanece foragido, enquanto a sociedade exige justiça para Karla e medidas efetivas contra a violência de gênero.
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