Nesta quarta-feira, 23 de julho, às 19h, líderes russos e ucranianos voltam a dialogar frente a frente no emblemático Palácio Çiragan, em Istambul. É a terceira rodada direta de negociações desde maio, marcada por obstáculos diplomáticos, pressão internacional e a urgência por soluções humanitárias.
🔍 O que está em jogo?
As tratativas incluem temas como:
- Troca de prisioneiros militares e civis
- Repatriação de corpos de soldados mortos
- Criação de corredores humanitários em regiões cercadas
Porém, as divergências centrais permanecem. A Rússia insiste na manutenção dos territórios ocupados e na exclusão da Ucrânia da OTAN. Kyiv, por sua vez, exige:
- Retirada completa das tropas russas
- Garantias de segurança de aliados ocidentais
- Reversão de deportações de crianças ucranianas
🌐 Participantes e bastidores
A delegação ucraniana será chefiada por Rustem Umerov, enquanto os russos enviaram o conselheiro presidencial Vladimir Medinsky. A presença de mediadores turcos e a pressão de líderes como Recep Tayyip Erdoğan e Donald Trump ampliam a complexidade do diálogo, com rumores sobre uma possível cúpula trilateral ainda sem confirmação oficial.
⏳ Expectativas e desfechos
Embora não haja previsão de cessar-fogo, diplomatas consideram este encontro um passo necessário para destravar acordos futuros. A guerra, que persiste desde 2022, já deixou milhares de mortos e milhões de refugiados — e qualquer avanço, por menor que seja, pode representar alívio para os civis em zonas de conflito.
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