Em 18 de julho de 2025, a Polícia Federal (PF) realizou uma operação de busca e apreensão na residência do ex-presidente Jair Bolsonaro, no Jardim Botânico, em Brasília, e na sede do Partido Liberal (PL). Durante a ação, autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), foram encontrados cerca de US$ 14 mil em dólares e R$ 8 mil em reais, segundo fontes da PF, embora estimativas iniciais apontassem US$ 10 mil. Além do dinheiro, os agentes apreenderam celulares, documentos e um computador, conforme relatado pelo deputado Sóstenes Cavalcante, líder do PL.
A operação é parte do inquérito que investiga uma suposta tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022, no qual Bolsonaro é réu por crimes graves, como organização criminosa e tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito. A PF suspeita que o dinheiro apreendido poderia estar ligado a um plano de fuga terrestre, já que o passaporte do ex-presidente foi confiscado anteriormente. Medidas cautelares foram impostas, incluindo o uso de tornozeleira eletrônica, proibição de acessar redes sociais e restrição de contato com outros investigados, como seu filho Eduardo Bolsonaro, que está nos EUA.
O caso ganha contornos ainda mais intensos em meio a um cenário político inflamado. Aliados de Bolsonaro, como Cavalcante, sugerem que a operação pode ser uma resposta às tarifas de 50% impostas por Donald Trump ao Brasil, interpretadas como retaliação às investigações. Enquanto o STF acelera o julgamento para evitar impactos nas eleições de 2026, a apreensão de dinheiro vivo e as medidas judiciais contra Bolsonaro reacendem debates sobre o futuro político do país e as acusações que podem levar o ex-presidente a enfrentar penas de até 40 anos.
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