Em meio ao turbilhão político que varre os corredores do Congresso Nacional, o nome de Hugo Motta, presidente da Câmara dos Deputados, emergiu no centro de uma denúncia preocupante que revela supostas práticas de desvio de função e nepotismo.
Três mulheres foram contratadas como secretárias parlamentares no gabinete de Motta, porém suas atividades reais destoavam completamente das atribuições do cargo:
- Uma trabalhava como fisioterapeuta em clínicas particulares.
- Outra era estudante de medicina em tempo integral.
- A terceira atuava como assistente social na prefeitura de João Pessoa.
Embora recebessem vencimentos públicos, incluindo benefícios que somavam mais de R$ 112 mil em 2025, apenas duas delas foram desligadas após a revelação. O caso também expôs uma teia de vínculos familiares: parentes das contratadas e aliados políticos ocuparam cargos de confiança, com repasses superiores a R$ 2,8 milhões ao longo dos anos.
O Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União já sinalizou a possibilidade de investigar o caso por improbidade administrativa. Já o deputado alegou que "preza pelo cumprimento das obrigações dos funcionários", inclusive os que atuam remotamente.
Este episódio levanta um alerta importante sobre a fragilidade na fiscalização de cargos comissionados e reacende o debate sobre transparência e moralidade no serviço público brasileiro.
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