Bola de Neymar e o Furto que Virou Símbolo dos Atos de 8 de Janeiro

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O responsável foi Nelson Ribeiro Fonseca Júnior, morador de Sorocaba (SP), que admitiu ter se apossado do objeto durante a invasão. Segundo seu depoimento, ele teria encontrado a bola no chão e a levado com a intenção de protegê-la e devolvê-la posteriormente. No entanto, a devolução só ocorreu 20 dias depois, quando Nelson procurou a Polícia Militar em Sorocaba e entregou o item, que foi encaminhado à Polícia Federal e devolvido à Câmara em fevereiro de 2023.

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal não aceitou a justificativa e o condenou por seis crimes:

  • Golpe de Estado
  • Abolição violenta do Estado Democrático de Direito
  • Dano qualificado
  • Furto qualificado
  • Associação criminosa armada
  • Deterioração de patrimônio tombado

A pena foi fixada em 17 anos e seis meses de prisão, além de multa de aproximadamente R$ 66 mil e uma indenização coletiva de R$ 30 milhões, a ser paga junto com outros condenados pelos atos de 8 de janeiro.

O caso ganhou repercussão não apenas pela figura pública envolvida — Neymar — mas também por representar o grau de desrespeito ao patrimônio público e à democracia brasileira. A bola, que antes era apenas um item esportivo autografado, tornou-se símbolo de um dos episódios mais marcantes da história política recente do país.

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