Trump Revoga Sanções Históricas à Síria e Remove País da Lista de Estados Terroristas

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Washington, 30 de junho de 2025 — Em um movimento surpreendente que rompe com décadas de política externa norte-americana, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou hoje uma ordem executiva inédita que revoga integralmente as sanções econômicas e diplomáticas contra a Síria. As medidas estavam em vigor desde 2004 e foram fortemente ampliadas sob o Caesar Act em 2019.

O que motivou a mudança?

A decisão ocorre sete meses após a queda do regime de Bashar al-Assad, deposto em dezembro de 2024 após anos de guerra civil e pressão internacional. O novo governo, liderado por Ahmed al-Sharaa, ex-comandante do grupo Hayat Tahrir al-Sham (HTS), sinalizou uma abertura para reformas políticas e aproximação com potências ocidentais — inclusive com os Estados Unidos.

Segundo Trump, “a nova liderança síria demonstrou disposição para se unir à comunidade internacional e colaborar com os esforços de estabilização no Oriente Médio”.

Sanções derrubadas

A ordem executiva:

  • Revoga cinco decretos presidenciais anteriores que sustentavam as sanções.
  • Cancela a emergência nacional declarada em 2004 que justificava as restrições econômicas.
  • Exclui a Síria da lista de Estados Patrocinadores do Terrorismo, onde estava desde os anos 1980.
  • Remove o HTS da lista oficial de organizações terroristas estrangeiras, sob alegação de reestruturação e desmilitarização.

Efeitos geopolíticos imediatos

A revogação tem potencial de:

  • Acelerar a reconstrução econômica da Síria, devastada por mais de uma década de guerra.
  • Atrair investimentos de aliados regionais ligados aos Acordos de Abraão, como Emirados Árabes Unidos e Bahrein.
  • Alterar o equilíbrio de poder na região, levando países como Irã e Turquia a revisarem sua presença na Síria.

Reações divididas

Enquanto aliados de Washington na Europa elogiaram o gesto como “audacioso, porém pragmático”, grupos de direitos humanos expressaram preocupações sobre a legitimidade democrática do novo governo sírio, composto por ex-líderes insurgentes.

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