No dia 12 de junho de 2025, o voo AI171 da Air India, um Boeing 787-8 Dreamliner, decolou do Aeroporto Internacional Sardar Vallabhbhai Patel, em Ahmedabad, Índia, com destino a Londres-Gatwick, carregando 242 pessoas, entre passageiros e tripulantes. Tragicamente, apenas minutos após a decolagem, às 13:38 horário local, a aeronave perdeu contato com a torre de controle após emitir um chamado de emergência "Mayday". O avião caiu na região residencial de Meghani Nagar, colidindo com o alojamento de médicos do B.J. Medical College, resultando em uma das piores catástrofes aéreas da Índia em décadas.
Entre os destroços em chamas, um único sobrevivente foi encontrado: Vishwash Kumar Ramesh, um cidadão britânico de 40 anos, que ocupava o assento 11A que conseguiu sai andando. Ramesh, que vive em Londres há 20 anos e estava em Ahmedabad visitando familiares, relatou ter ouvido um estrondo alto cerca de 30 segundos após a decolagem, seguido pela queda abrupta do avião. "Tudo aconteceu muito rápido. Quando acordei, havia corpos por todos os lados", disse ele ao jornal Hindustan Times. Apesar de ferimentos leves, como hematomas no peito, olhos e pés, Ramesh conseguiu sair dos destroços e foi resgatado por moradores locais, sendo levado a um hospital para tratamento.
O acidente causou a morte de pelo menos 204 pessoas, incluindo passageiros, tripulantes e moradores da área atingida, como estudantes de medicina do alojamento atingido. Entre as vítimas, está o ex-chefe de governo de Gujarat, Vijay Rupani. A aeronave, fabricada em 2010 e entregue à Air India em 2014, foi a primeira do modelo Boeing 787 a sofrer um acidente fatal desde sua introdução em 2011. Dados preliminares indicam que o avião atingiu uma altitude máxima de apenas 625 pés antes de começar a descer, sem que o trem de pouso fosse recolhido, sugerindo possíveis problemas técnicos ou falha na decolagem.
Autoridades indianas, com apoio de investigadores dos Estados Unidos, incluindo a FAA e o NTSB, iniciaram uma investigação para determinar as causas do acidente. Especialistas apontam anomalias na decolagem, como falta de velocidade adequada ou taxa de subida insuficiente. A Air India e o conglomerado Tata Group, proprietário da companhia, prometeram assistência às famílias das vítimas, incluindo compensações financeiras de cerca de US$ 116 mil por vítima e cobertura de despesas médicas para os feridos.
O Aeroporto de Ahmedabad suspendeu temporariamente suas operações, e um centro de apoio foi montado no Aeroporto de Gatwick para atender familiares das vítimas. Líderes mundiais, como o primeiro-ministro britânico Keir Starmer e o presidente ucraniano Volodymyr Zelenskyy, expressaram condolências, enquanto o governo indiano ativou uma sala de controle operacional para coordenar informações.
Não deixe de comentar !!!!!!