Triunfo no Céu: F-16 Ucraniano Derruba Su-35 Russo em Batalha Épica

Roberto Farias
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A Força Aérea da Ucrânia alcançou um marco histórico ao abater um caça russo Su-35S Flanker-E na região de Kursk, próximo à fronteira russo-ucraniana. O feito, ocorrido na vila de Yurasovo, distrito de Glushkovsky, a cerca de 15 km da fronteira, foi confirmado por fontes ucranianas e amplamente discutido em redes sociais e meios de comunicação. Este evento marca a primeira vitória aérea confirmada de um F-16 ucraniano contra um dos mais avançados caças russos, utilizando um míssil AIM-120 AMRAAM, provavelmente guiado por radar ativo.
A operação ocorreu na manhã de 7 de junho, quando a Força Aérea Ucraniana executou uma missão no setor de Kursk, uma área de intensos combates desde a incursão ucraniana em agosto de 2024. Segundo o comunicado oficial da Força Aérea da Ucrânia, publicado no Telegram, o Su-35 foi derrubado “como resultado de uma operação bem-sucedida na direção de Kursk”. Embora detalhes específicos sobre a tática empregada sejam escassos, fontes ucranianas sugerem que o caça russo foi atraído para uma armadilha, possivelmente com o uso de contramedidas eletrônicas e apoio de aeronaves de vigilância, como o ASC 890 sueco, que pode ter fornecido dados de radar em tempo real.
Imagens capturadas por um drone ucraniano mostram destroços em chamas, identificados como pertencentes ao Su-35, confirmando a destruição da aeronave. O caça russo, avaliado em cerca de US$ 85 milhões, é um modelo de quarta geração avançada (4++), equipado com radar Irbis-E, pintura absorvente de radar, sistema de busca e rastreamento por infravermelho (IRST) e mísseis de longo alcance R-37M, capazes de atingir alvos a até 400 km. Apesar de suas capacidades superiores, o Su-35 foi neutralizado, destacando a eficácia do F-16 e a habilidade dos pilotos ucranianos.
Embora a narrativa dominante aponte para um F-16 como responsável pelo abate, há incertezas. Algumas fontes sugerem que o Su-35 poderia ter sido derrubado por um sistema de mísseis terra-ar, como um Patriot móvel (“wandering Patriot”). No entanto, a falta de evidências visuais claras, como vídeos do combate aéreo, e a ausência de um comunicado oficial russo alimentam especulações. Postagens no X, como a de
@VadymVietrov
, mencionam tanto o míssil AIM-120C quanto o Patriot como possibilidades, mas a versão do F-16 prevalece entre fontes ucranianas e ocidentais.
O envolvimento de um F-16 é plausível, dado que a Ucrânia recebeu cerca de duas dúzias de F-16AM/BM de países como Dinamarca, Noruega, Bélgica e Holanda desde agosto de 2024. Esses caças, embora sejam modelos mais antigos, foram modernizados com aviônicos avançados e mísseis AIM-120 AMRAAM, que possuem alcance de até 50 milhas, suficiente para engajar o Su-35 em combates além do alcance visual (BVR). A possível assistência de um AWACS sueco, como mencionado em postagens no X, teria ampliado a capacidade de detecção e coordenação dos ucranianos, permitindo um ataque preciso.
O abate ocorre em um momento crítico do conflito. A Ucrânia tem intensificado operações na região de Kursk, incluindo ataques de drones contra alvos russos, como a operação “Spiderweb” em 1º de junho, que danificou ou destruiu pelo menos 21 aeronaves russas, segundo fontes de inteligência de código aberto. A introdução dos F-16s, inicialmente usados para defesa aérea e interceptação de mísseis e drones, agora parece evoluir para missões mais ofensivas, aproximando-se da linha de frente em áreas como Sumy e Kursk.
O Su-35, por sua vez, é uma peça central da força aérea russa, projetado para superioridade aérea e supressão de defesas antiaéreas. Desde o início da invasão em 2022, a Rússia perdeu pelo menos 10 Su-35s, segundo o grupo OSINT Oryx, com este sendo o mais recente. A capacidade da Ucrânia de neutralizar um caça tão avançado reforça a percepção de que o apoio ocidental, incluindo treinamento de pilotos e fornecimento de equipamentos, está começando a equilibrar a balança aérea.
A vitória gerou celebração entre apoiadores da Ucrânia. Postagens no X, como a de
@andriy_ht
, proclamaram “o mito morreu”, referindo-se à suposta invencibilidade do Su-35. Outros, como
@ThayzzySmith
, destacaram o simbolismo do evento, enquanto
@hoje_no
confirmou que o piloto russo conseguiu ejetar com segurança, conforme imagens de equipes de resgate russas. No entanto, a falta de um pronunciamento oficial do Ministério da Defesa Russo e a menção errada de um Su-34 em algumas publicações ucranianas geraram confusão inicial.
Do lado russo, blogueiros militares, como o canal Fighterbomber, reconheceram a perda, mas não detalharam as circunstâncias. A narrativa russa tende a minimizar o impacto, sugerindo que a superioridade numérica e tecnológica de sua força aérea permanece intacta. Contudo, a crescente assertividade dos F-16s ucranianos, apoiados por táticas de guerra eletrônica e coordenação com sistemas ocidentais, pode forçar a Rússia a reavaliar suas operações aéreas na região.
Apesar do sucesso, a Ucrânia enfrenta desafios significativos. Os F-16s disponíveis são modelos mais antigos, sem radares AESA ou stealth, e possuem mísseis de alcance inferior aos R-77 e R-37M russos. Além disso, a frota ucraniana é pequena, com apenas cerca de 24 caças operacionais, e já sofreu perdas, incluindo três F-16s desde agosto de 2024, uma delas em 16 de maio de 2025, quando um piloto ejetou com sucesso após uma falha técnica. A escassez de pilotos treinados e a infraestrutura limitada para manutenção também restringem o impacto estratégico dos F-16s.
Por outro lado, o Su-35 possui vantagens em manobrabilidade, com controle de vetor de empuxo, e um radar mais potente, capaz de detectar alvos a até 400 km. No entanto, a guerra na Ucrânia tem mostrado que combates aéreos raramente ocorrem em cenários ideais, com ambos os lados evitando penetrações profundas no espaço aéreo inimigo devido a sistemas antiaéreos como o S-400 russo e o Patriot ucraniano.
O abate do Su-35 por um F-16 ucraniano é um marco simbólico e estratégico, demonstrando a crescente capacidade da Ucrânia em desafiar a força aérea russa. A operação, possivelmente coordenada com apoio ocidental, reflete a evolução tática da Força Aérea Ucraniana e o impacto do fornecimento de armas modernas. Contudo, a falta de detalhes oficiais e a possibilidade de um sistema terra-ar envolvido mantêm o evento envolto em alguma incerteza. Para atualizações, acompanhe fontes confiáveis, como os canais oficiais da Força Aérea Ucraniana ou reportagens de veículos como Reuters e The Aviationist.

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