Em uma operação marcante realizada no último sábado, 7 de junho de 2025, a Polícia Civil finalmente prendeu o suspeito apontado como mandante do brutal assassinato da Miss Altônia, Bruna Zucco Segatin, ocorrido em março de 2018 no interior do Paraná. O homem, de 39 anos, foi localizado em um apartamento fortificado com portas blindadas em Balneário Camboriú (SC), onde as forças policiais tiveram que recorrer a explosivos para garantir sua captura. O caso, que também vitimou Valdir de Brito Feitosa, ganhou um novo capítulo após anos de investigações intensas.
Os corpos das vítimas, encontrados carbonizados dentro de uma picape, desencadearam uma busca por justiça em meio a uma disputa territorial ligada ao contrabando de cigarros e ao tráfico de drogas na fronteira com o Paraguai. Bruna, que não tinha qualquer envolvimento com atividades criminosas, foi tragicamente atingida por estar ao lado de Valdir. Além do mandante, a operação resultou na prisão de outros três suspeitos, com idades entre 26 e 44 anos, em cidades como Palmas, Pato Branco (PR) e Balneário Camboriú. Um detalhe chocante foi uma tatuagem na mão de um dos executores, retratando uma mulher em chamas, possivelmente uma referência à vítima.
Apesar do avanço, um intermediário, Eliezer Lopes de Almeida, de 47 anos, permanece foragido, e as autoridades seguem em seu encalço. A investigação revelou que o crime foi orquestrado com a contratação de um pistoleiro de Santa Catarina, que contou com suporte logístico para executar o plano. O incêndio que destruiu provas complicou o caso, mas a prisão do mandante é vista como um passo crucial para desmantelar a rede criminosa envolvida. A sociedade paranaense, que acompanhou o drama por sete anos, agora espera que a captura do fugitivo traga mais respostas e justiça plena.
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