A crescente instabilidade no cenário global tem acendido alertas entre governos e analistas militares. Após os ataques dos Estados Unidos a instalações nucleares iranianas e a retaliação coordenada do Irã contra bases americanas no Oriente Médio, muitos se perguntam: o mundo está à beira da Terceira Guerra Mundial?
A escalada ganhou novo tom após declarações do presidente russo, Vladimir Putin, que afirmou ver um "potencial crescente para conflitos em escala global". A Rússia, parceira estratégica do Irã, condenou os ataques norte-americanos, ao mesmo tempo em que a OTAN respondeu com aumento histórico de investimentos em defesa. O secretário-geral da aliança chegou a declarar que qualquer agressão seria respondida de forma “devastadora”.
Apesar do clima belicoso, especialistas ponderam que ainda há espaço para contenção. Grandes potências como Estados Unidos, China e Rússia continuam evitando confronto direto, preferindo atuar por meio de aliados ou em conflitos localizados, como os que se desenrolam no Oriente Médio e na Ucrânia.
Entretanto, a combinação de declarações inflamadas, operações militares simultâneas e alianças cruzadas faz com que o cenário lembre perigosamente o ambiente que antecedeu a Primeira e a Segunda Guerras Mundiais.
A dúvida que paira é: o estopim já foi aceso ou o mundo ainda saberá recuar a tempo?
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