Em uma demonstração clara de força e sofisticação tecnológica, o Irã revelou ao mundo sua mais nova arma estratégica: o míssil balístico Khorramshahr-4, batizado simbolicamente de “Khaybar”. O lançamento dessa nova geração de armamento marca um salto significativo na capacidade de dissuasão do país persa — e envia um recado direto a seus adversários históricos.
Um novo patamar de alcance e impacto
Com alcance superior a 2.000 km e capacidade para transportar ogivas de até 1.500 kg, o Khorramshahr-4 coloca sob sua mira bases militares norte-americanas no Oriente Médio e cidades estratégicas em Israel. Segundo autoridades iranianas, o míssil utiliza combustível líquido de última geração, permitindo rápida preparação para lançamento e maior precisão em reentrada atmosférica.
A doutrina da dissuasão
O desenvolvimento do Khorramshahr-4 representa mais do que um avanço técnico. Ele revela a evolução da doutrina de segurança do Irã, baseada na ideia de manter o inimigo em estado constante de alerta, elevando o risco de retaliação em caso de ataque. A adoção de submunições com capacidade de dispersão amplia o raio destrutivo e impõe novos desafios a sistemas antimísseis convencionais.
Reação global e ambiente geopolítico
A revelação ocorre em meio à intensificação das tensões regionais. Tanto Israel quanto os Estados Unidos emitiram declarações de alerta, classificando o avanço como um fator de “desequilíbrio regional”. Fontes ocidentais suspeitam que o Irã testou a nova arma em condições de combate simulado, embora Teerã negue que tenha rompido qualquer protocolo internacional.
Guerra psicológica e simbolismo histórico
O nome “Khaybar” remete a uma famosa batalha do século VII entre muçulmanos e forças judaicas, fortalecendo o peso ideológico por trás da mensagem. A frase divulgada por oficiais iranianos — “Não haverá mais lugares seguros” — tem sido interpretada como parte de uma guerra psicológica explícita, voltada à intimidação dos rivais e à reafirmação de soberania.
A introdução do Khorramshahr-4 recoloca o programa de mísseis do Irã no centro das atenções globais, num momento em que o equilíbrio estratégico do Oriente Médio se mostra cada vez mais delicado.
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