Uma brasileira de 30 anos foi presa em Frankfurt, na Alemanha, por envolvimento em um esquema internacional de tráfico de drogas e lavagem de dinheiro que usava as redes sociais como vitrine para o crime.
Identificada como Yasmin Nadai Martins, ela estava na lista vermelha da Interpol e foi capturada pelas autoridades alemãs após um pedido de cooperação da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF). Yasmin é apontada como uma das líderes do núcleo financeiro de uma organização criminosa que operava no Brasil e na Europa, disfarçando drogas em produtos aparentemente inofensivos, como cigarros eletrônicos.
O grupo utilizava influenciadoras digitais para promover, nas redes sociais, vaporizadores com óleo de cannabis de alta concentração de THC — substância proibida — mascarados como itens terapêuticos. Além da estratégia de marketing criminoso, o casal por trás do esquema — Yasmin e seu marido, Rodrigo dos Santos Martins, atualmente foragido — movimentava grandes somas em dinheiro e criptomoedas, escondendo a origem ilícita dos recursos por meio de empresas de fachada e contas de terceiros.
O casal vivia na Suíça e evitava aeroportos brasileiros, cruzando fronteiras terrestres antes de voar para o exterior. Documentos mostram que buscavam a cidadania italiana para dificultar eventual extradição.
A Justiça brasileira já iniciou o processo para trazê-la de volta ao país, e a extradição pode ser concluída em cerca de 20 dias. O caso faz parte de uma operação maior, conhecida como "Influenciadoras do Bagulho", que investiga o uso indevido de popularidade digital para encobrir atividades criminosas.
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