Conflito na Ucrânia: Rússia Prepara Ofensiva Decisiva Que Pode Mudar Tudo

Roberto Farias
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Nesta segunda-feira, 26 de maio de 2025, às 16h45 (horário de Brasília), a guerra na Ucrânia, que já se prolonga por mais de três anos, mostra sinais alarmantes de que não terá fim tão cedo. Novos relatórios apontam que a Rússia está organizando uma ofensiva de proporções massivas, capaz de transformar o rumo do conflito. Informações obtidas por meio de inteligência ucraniana e corroboradas por fontes americanas, conforme publicado por veículos como Financial Times e CNN, revelam que Moscou está mobilizando tropas e equipamentos em áreas-chave ao longo da linha de frente, com foco em regiões como Donetsk, Sumy e Kharkiv. O General Oleksandr Syrsky, comandante das forças ucranianas, relatou um aumento significativo nas ações russas, com 163 embates registrados em um único dia, 14 de maio, e avanços preocupantes em cidades como Toretsk e Pokrovsk.
Sob a liderança de Vladimir Putin, a Rússia parece determinada a intensificar sua campanha militar, ignorando apelos globais por um cessar-fogo. A recente nomeação do General Andrey Mordvichev, conhecido por sua atuação implacável na tomada de Mariupol, para comandar as forças terrestres russas, é vista como um indicativo de que Moscou adotará táticas ainda mais agressivas. Rumores circulando no X sugerem que o Kremlin planeja estabelecer uma "zona de segurança" dentro do território ucraniano, o que pode ampliar suas ambições territoriais e dificultar qualquer tentativa de diálogo para a paz. Especialistas alertam, no entanto, que o sucesso dessa estratégia depende da capacidade russa de manter suas operações em meio a sanções econômicas e perdas significativas no campo de batalha.
Do outro lado, o presidente ucraniano Volodymyr Zelenskyy tem usado um tom cada vez mais urgente em seus pronunciamentos, acusando a comunidade internacional, especialmente os Estados Unidos, de inação. Ele destacou que a falta de sanções mais severas contra a Rússia dá a Putin "carta branca" para continuar sua ofensiva. A Ucrânia, embora resiliente, enfrenta dificuldades crescentes: a escassez de soldados e a dependência de armas e recursos do Ocidente, que têm sido fornecidos de forma irregular desde que Donald Trump assumiu a presidência. Ainda assim, as forças ucranianas conseguiram abater 266 drones e 45 mísseis nos últimos ataques, mas os danos a áreas civis, como em Kyiv e Kharkiv, continuam devastadores.
A situação é agravada pela postura ambígua de Trump, que, horas antes, às 16h27, chamou Putin de "Louco" em uma postagem no Truth Social, mas não demonstrou um compromisso claro com o apoio à Ucrânia. Líderes europeus e membros do G7 temem que o conflito se arraste por anos, enquanto a possibilidade de uma ofensiva russa bem-sucedida pode redefinir o controle territorial na região. Com centenas de milhares de vidas já perdidas e milhões de deslocados, a guerra na Ucrânia permanece como uma ferida aberta no cenário global, sem solução à vista.

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