Após anos como um dos principais operadores financeiros do PCC, Marcos Roberto de Almeida, conhecido como Tuta, viu sua liberdade chegar ao fim com uma captura estratégica em território boliviano. Foragido desde 2020 e presente na Lista de Difusão Vermelha da Interpol, ele tentou driblar as autoridades de Santa Cruz de la Sierra ao solicitar a renovação de sua identidade com documentos falsos. No entanto, sua tentativa mal sucedida resultou em uma rápida ação policial que culminou em sua prisão.
A Bolívia, ao confirmar sua captura, decidiu pela expulsão imediata do criminoso, entregando-o às autoridades brasileiras na cidade de Corumbá (MS), na fronteira entre os dois países. Com um histórico de condenação por tráfico de drogas, lavagem de dinheiro e associação criminosa, Tuta movimentou somas milionárias para o PCC e chegou a ser cogitado como um dos sucessores de Marcola, líder da facção.
Sua transferência para Brasília exigiu um esquema de segurança reforçado, com 50 agentes federais, incluindo membros do Comando de Operações Táticas (COT). Agora, ele se encontra na Penitenciária Federal de Brasília, um dos presídios de segurança máxima do Brasil, destinado ao isolamento de lideranças do crime organizado.
Essa prisão representa um golpe significativo contra a facção criminosa e reforça a cooperação entre países na luta contra o crime internacional. A captura de Tuta não apenas desarticula parte da estrutura financeira do PCC, como também evidencia os esforços das autoridades brasileiras e bolivianas no combate ao tráfico e ao crime organizado.
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