O Projeto F-X2 e a Corrida pela Frota Militar Brasileira

Roberto Farias
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Éric Trappier, presidente da Dassault, fabricante da aeronave francesa, integra a delegação empresarial que acompanha Hollande em sua visita. Durante os encontros entre a presidente Dilma Rousseff e Hollande no Palácio do Planalto, espera-se que o tema seja abordado politicamente. Além disso, Trappier deve participar do almoço oficial que reunirá autoridades dos dois países, estando disponível para fornecer informações técnicas e financeiras sobre a aquisição de aviões militares. O Brasil considera a transferência de tecnologia um requisito essencial no contrato.

Apesar do esforço francês, Dilma provavelmente não dará uma resposta definitiva sobre a compra das aeronaves, inicialmente planejada para 36 unidades. O projeto F-X2, que trata da aquisição, está paralisado devido à alegada falta de orçamento do governo brasileiro. A Dassault enfrenta desafios para exportar o modelo Rafale.

Além do Rafale, os finalistas do projeto F-X2 incluem o F-18 Super Hornet, da americana Boeing, e o Gripen NG, da sueca Saab. Em 2009, durante a visita do então presidente francês Nicolas Sarkozy, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva demonstrou preferência pelo Rafale. No entanto, cortes orçamentários sucessivos retiraram o tema das prioridades do governo Dilma Rousseff, e a mudança de governo trouxe esperanças aos concorrentes. Brasília chegou a considerar o modelo americano, mas as chances diminuíram significativamente após a revelação de espionagem dos Estados Unidos contra empresas, autoridades e cidadãos brasileiros. 

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