Na noite de 4 de janeiro de 2013, uma chacina chocou a região do Campo Limpo, na Zona Sul de São Paulo, deixando sete mortos e pelo menos dois feridos. O crime ocorreu em um bar, onde cerca de 14 homens, utilizando quatro veículos, efetuaram mais de 50 disparos contra as vítimas.
Inicialmente, a Polícia Civil anunciou que entre os mortos estaria o autor das imagens que registraram a agressão e execução do servente Paulo Batista do Nascimento, ocorrida em novembro de 2012. No entanto, horas depois, a corporação recuou e informou que nenhuma das vítimas estava diretamente ligada às filmagens. Segundo o delegado-geral Luiz Maurício Blazeck, um dos mortos costumava dizer pelo bairro que teria feito as imagens, mas essa informação não foi confirmada.
Entre as vítimas da chacina estava o DJ Laércio de Souza Grimas, conhecido na cena musical local, que foi executado com 15 tiros, sendo nove pelas costas. A polícia investiga se ele poderia ter sido o alvo principal do ataque. Os outros mortos foram identificados como Carlos Alexandre Claudino da Silva (27 anos), Bruno Cássio Cassiano de Souza (17 anos), João Batista Pereira de Almeida (34 anos), Edmílson Lima Pereira Santos (27 anos) e Ricardo Genuíno da Silva (39 anos).
A chacina ocorreu a poucos metros do local onde Paulo Batista foi morto, levantando suspeitas sobre uma possível ligação entre os crimes. No entanto, Blazeck afirmou que nenhuma hipótese será descartada, e que a investigação seguirá de forma transparente.
A cúpula da segurança pública do Estado de São Paulo se reuniu na Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) para discutir as primeiras ações na busca pelos responsáveis. O caso segue sob investigação, enquanto a comunidade local aguarda respostas sobre os motivos e autores do massacre.
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