A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) e o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) abriram uma investigação para apurar o redirecionamento de cerca de R$ 1 milhão, inicialmente destinado a obras de infraestrutura em Águas Claras, para a produção de cartilhas educativas e desenhos animados. A denúncia, publicada pelo jornal Correio, motivou moradores a formalizarem uma representação no Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF) contra o administrador regional, Manoel Carneiro.
O caso já estava sob monitoramento do TCDF e da Secretaria de Transparência e Controle do DF (STC). Em 2011, os recursos foram alocados para infraestrutura por meio de uma emenda parlamentar do deputado distrital Olair Francisco (PTdoB). No entanto, a pedido do próprio parlamentar, a verba foi realocada para um projeto educacional, atendendo a uma solicitação de Manoel Carneiro, indicado por Olair e descrito como pessoa de sua confiança. Após a mudança, a administração de Águas Claras contratou, sem processo licitatório, a Middle Way Editora Ltda., cujo vice-presidente, Marcus Catharino, é amigo pessoal de Carneiro.
A investigação levanta suspeitas sobre a transparência e a legalidade na gestão dos recursos públicos, especialmente pela ausência de licitação e pela proximidade entre o administrador e o representante da empresa contratada.
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