A Nasdaq, em resposta, anunciou na quarta-feira um plano de compensação de US$ 40 milhões, incluindo dinheiro e descontos, para clientes impactados pelas falhas no dia do IPO. No entanto, a iniciativa foi recebida com ceticismo. "Na melhor das hipóteses, é decepcionante", declarou Joyce durante uma conferência em Nova York, enfatizando que a Nasdaq precisa "chegar a outro número" para lidar com o prejuízo. A Knight Capital, um dos principais formadores de mercado no IPO do Facebook, revelou ter perdido, sozinha, mais de US$ 35 milhões devido aos problemas técnicos, como atrasos nas execuções de ordens e falhas na confirmação de transações.
O IPO do Facebook, que levantou US$ 16 bilhões e foi um dos maiores da história, era visto como o evento do ano no mercado de tecnologia. Mas glitches no sistema da Nasdaq atrasaram o início das negociações em cerca de 30 minutos e deixaram investidores e corretores no escuro por horas, sem saber se suas ordens de compra, venda ou cancelamento haviam sido processadas. Isso resultou em perdas significativas, com o preço das ações caindo após um pico inicial, enquanto underwriters, como o Morgan Stanley, intervieram para estabilizar o valor.
A polêmica reacendeu debates sobre a confiabilidade das bolsas e a necessidade de reformas. A Nasdaq enfrenta críticas, ações judiciais de investidores e investigações regulatórias, enquanto o mercado se pergunta se a compensação oferecida será suficiente. Para empresas como a Knight, o episódio destaca os riscos de falhas tecnológicas em eventos de alta visibilidade e o impacto duradouro na confiança dos investidores.
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