Menino Escapa de Violência Doméstica Pulando do 2º Andar em Navegantes, SP

Roberto Farias
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Em um caso chocante ocorrido em 25 de maio de 2012, em Navegantes, na região metropolitana de São Paulo, um menino de 12 anos pulou da janela do segundo andar de sua casa para escapar das agressões de sua mãe. Segundo a Polícia Militar (PM), a criança, que sofreu ferimentos leves, buscava socorro após ser vítima de violência física. O incidente, registrado na Rua das Palmeiras, no bairro Jardim Navegantes, deixou a comunidade local em alerta.
De acordo com o boletim de ocorrência, a PM foi acionada por vizinhos que ouviram os gritos do garoto pedindo ajuda. Ao chegarem, os policiais encontraram a criança no chão, com escoriações e hematomas visíveis. Ele relatou que a mãe, de 34 anos, o agrediu com tapas e objetos domésticos, como uma colher de pau, durante uma discussão. Desesperado, o menino decidiu pular da janela, a cerca de 5 metros de altura, para fugir das agressões.
“Eu só queria que ela parasse. Não aguentava mais apanhar, então pulei”, disse o menino aos policiais, conforme registrado no relatório. A mãe, que estava alterada no momento da chegada da PM, negou as acusações, alegando que apenas “disciplinava” o filho. No entanto, os ferimentos do garoto e os relatos de vizinhos corroboraram a versão da criança.
A criança foi encaminhada ao Pronto-Socorro Municipal, onde recebeu atendimento para cortes e contusões. Apesar dos ferimentos, ele não sofreu fraturas graves e foi liberado no mesmo dia, ficando sob os cuidados de uma tia. A mãe foi detida em flagrante por maus-tratos e encaminhada à Delegacia de Defesa da Mulher, onde o caso foi registrado. Investigações posteriores revelaram que a mulher já havia sido denunciada por vizinhos por suspeitas de negligência, mas não havia registros anteriores de violência física contra o filho.
O Conselho Tutelar de Navegantes acompanha o caso, e o menino foi temporariamente afastado da guarda da mãe, que enfrenta processo por violência doméstica. A história comoveu a vizinhança, que se mobilizou para apoiar a criança. “Ele é um menino quieto, nunca imaginei que passava por isso em casa”, relatou uma moradora próxima.
Este caso levanta reflexões sobre a violência doméstica contra crianças e a importância de denúncias. Se você presenciar ou suspeitar de maus-tratos, ligue para o Disque 100 ou acione a PM. Compartilhe sua opinião nos comentários e ajude a conscientizar sobre esse grave problema.

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