Marcelo Duarte Bauer, condenado pelo assassinato brutal de Thaís Muniz Mendonça em 1987, continua sendo um dos casos mais emblemáticos da história criminal de Brasília. O crime, marcado por extrema violência, incluiu 19 facadas e um tiro na cabeça da vítima, que tinha apenas 19 anos. Após o ato, Bauer fugiu para a Europa, onde foi localizado pela Interpol na Dinamarca e preso por oito meses. Apesar de pedidos de extradição do Brasil, ele conseguiu evitar a deportação e se refugiou na Alemanha, onde obteve cidadania germânica.
O Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou o pedido de anulação do processo, destacando que a reforma do Código de Processo Penal em 2008 permite julgamentos à revelia, mesmo sem a intimação pessoal do réu. Bauer foi condenado a 18 anos de prisão por homicídio qualificado, mas permanece foragido. A defesa alegou falta de oportunidade para se defender, mas o tribunal considerou que o pedido tinha como objetivo adiar o julgamento.
O caso segue aguardando novas decisões judiciais, enquanto Bauer, agora conhecido como Marcelo Nielsen, continua fora do alcance das autoridades brasileiras.
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