Marcus Pereira Aucélio: O Homem do Dinheiro no Tesouro Nacional

Roberto Farias
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Marcus Pereira Aucélio, subsecretário de Política Fiscal do Tesouro Nacional, é conhecido por sua firmeza ao negar pedidos de recursos para despesas, incluindo reajustes salariais de servidores públicos. Segundo na hierarquia do órgão, Aucélio também chama atenção pelo valor de seus rendimentos, que ultrapassam o teto constitucional de R$ 26.723,13, chegando a R$ 51 mil mensais. Esse montante é inflado por jetons provenientes de sua participação em conselhos de empresas estatais e privadas com capital da União.

O salário base de Aucélio é de R$ 23,7 mil, mas ele acumula R$ 27,3 mil adicionais por sua atuação em conselhos da Petrobras, AES Eletropaulo e no Comitê de Auditoria do Banco de Brasília (BRB). Em meses excepcionais, seus ganhos podem alcançar R$ 70 mil, caso participe de reuniões do Conselho Fiscal da Vale como suplente.

Embora um decreto presidencial limite a remuneração por participação em dois conselhos, o Ministério da Fazenda não esclareceu a base legal para que Aucélio receba jetons de três entidades. Entre os valores recebidos, destacam-se R$ 3,8 mil da AES Eletropaulo, R$ 7.090 da Petrobras e R$ 16.405,78 do BRB.

Comparativamente, outros altos cargos também acumulam remunerações expressivas. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, eleva seus rendimentos de R$ 26,7 mil para R$ 40,9 mil com participações em conselhos da BR Distribuidora e Petrobras. Miriam Belchior, do Planejamento, e Luís Inácio Adams, advogado-geral da União, também recebem valores superiores ao teto constitucional. Celso Amorim, da Defesa, e Nelson Barbosa, secretário executivo da Fazenda, figuram entre os que acumulam salários elevados.


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