Aumento Salarial dos Subprefeitos em São Paulo: Polêmica e Justificativas

Roberto Farias
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O então prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, anunciou em 9 de dezembro de 2011 que sancionaria o projeto de lei que aumentava o salário dos 31 subprefeitos da cidade. O reajuste elevaria os vencimentos de R$ 6,5 mil para R$ 19,2 mil mensais, a partir de 1º de janeiro de 2012.

O projeto, de autoria do próprio Kassab, foi aprovado pela Câmara Municipal com 37 votos a favor e 11 contra. Além dos subprefeitos, a medida beneficiava cargos em comissão de alto escalão, como chefes de gabinete, secretários adjuntos, superintendentes e diretores de fundação, cujos salários também seriam reajustados significativamente.

Kassab defendeu o aumento, alegando que era um legado para a cidade e que os novos valores eram necessários para atrair profissionais qualificados para a administração pública. Segundo ele, o impacto financeiro seria compensado pela eficiência dos funcionários, garantindo uma gestão mais produtiva.

Entretanto, a decisão gerou críticas. O vereador Cláudio Fonseca (PPS), que votou contra, alertou que o gasto com esses servidores aumentaria de R$ 721 mil para R$ 2,08 milhões mensais. Apesar da repercussão negativa, Kassab afirmou estar preparado para o debate e garantiu que a medida era honesta, correta e transparente.

O reajuste salarial dos subprefeitos foi um dos temas mais discutidos na reta final da gestão Kassab, levantando questionamentos sobre prioridades orçamentárias e impacto nas contas públicas.


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