Na madrugada de sábado, em 2011, um devastador acidente no km 583 da BR-116, entre os municípios de Milagres e Brejões, na Bahia, deixou um saldo trágico de 33 mortos e 13 feridos, conforme relatado pela Polícia Rodoviária Federal (PRF). A colisão, registrada por volta da 1h, envolveu três veículos: uma carreta carregada com gesso, um caminhão e um ônibus que transportava trabalhadores de corte de cana, viajando do Mato Grosso do Sul para Buíque, em Pernambuco.
Das vítimas fatais, 31 morreram no local, uma faleceu a caminho do hospital e outra após receber os primeiros socorros. Os feridos foram encaminhados para hospitais em Jequié e Jaguaquara. O ônibus ficou completamente destruído, e os corpos foram levados aos Institutos Médicos Legais (IMLs) de Jequié, Brumado e Vitória da Conquista. O resgate envolveu equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), do Corpo de Bombeiros e cinco ambulâncias da Via Bahia.
Embora a causa exata do acidente ainda estivesse sob investigação pela PRF na época, testemunhas apontaram a possibilidade de uma manobra arriscada da carreta como fator desencadeante. Considerado o segundo pior acidente da história da Bahia, o incidente levou à interdição da rodovia nos dois sentidos para atendimento às vítimas, perícia e remoção dos veículos. Até as 14h, o trabalho das equipes da PRF, com viaturas, guinchos e coordenação de tráfego, ainda causava um engarrafamento de mais de 40 km.
Essa tragédia de 2011 permanece como um marco sombrio na história da BR-116, destacando os riscos das rodovias brasileiras e a necessidade de melhorias na segurança viária, como manutenção de veículos, fiscalização rigorosa e infraestrutura adequada para prevenir acidentes de tamanha gravidade.
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