Rendrik Vieira Rodrigues, professor de direito de 35 anos, permanecerá detido no Complexo Penitenciário da Papuda, em São Sebastião, Distrito Federal, pelo menos até a próxima quinta-feira, 13 de outubro de 2011. Nesta data, quatro desembargadores do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) analisarão o mérito de um habeas corpus, que teve seu pedido inicial negado na terça-feira pelo desembargador George Lopes Leite, da 1ª Turma Criminal. A prisão preventiva, decretada pelo juiz Sandoval Gomes de Oliveira, foi mantida e encaminhada ao Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT) para mais esclarecimentos.
Rendrik foi preso em flagrante no sábado, horas após assassinar a estudante de direito Suênia Sousa de Farias, de 24 anos. A defesa alega que a detenção é ilegal, destacando que o acusado tem residência fixa, não possui antecedentes criminais e se entregou voluntariamente. Apesar disso, o juiz manteve a prisão preventiva, considerando que os requisitos legais para a medida continuam válidos. Caso o habeas corpus seja negado novamente, os advogados podem recorrer ao Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Detalhes do Crime
O crime chocou a comunidade. Suênia foi morta com três tiros disparados por Rendrik durante uma discussão no carro do marido dela, Hélio Prado. Segundo investigações, o professor obrigou a jovem a ligar para o esposo e, ao saber que ela havia reatado o casamento, abriu fogo. Rendrik confessou ter adquirido a arma do crime, uma pistola calibre .380, por R$ 500 na Feira do Rolo, em Ceilândia, mas o objeto ainda não foi localizado pela polícia.
Homenagem à Vítima
Em memória de Suênia, a missa de sétimo dia será realizada hoje, 10 de outubro de 2011, às 19h30, na Igreja São Paulo, no Incra 8, em Brasília. Inicialmente planejada para o Santuário Menino Jesus de Praga, em Brazlândia, a cerimônia foi transferida devido à lotação da agenda do local. A morte da estudante deixou familiares, amigos e a comunidade acadêmica em luto, enquanto o caso segue em investigação.
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