Operação Voo Livre Revela Esquema de Fraudes na Alfândega do Aeroporto Tom Jobim

Roberto Farias
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A Polícia Federal do Rio de Janeiro anunciou a descoberta de um esquema que resultou em um rombo estimado de R$ 148 milhões em impostos não recolhidos por funcionários da alfândega no Aeroporto Tom Jobim. A operação, denominada "Voo Livre", revelou o envolvimento de 12 servidores da Receita Federal, três policiais federais e mais de 100 pessoas que traziam mercadorias de Miami sem fiscalização adequada. Até o momento, ninguém foi preso.

Casos de Fraude Identificados

Coordenada pelo delegado Marcelo Freitas, a operação investigou três tipos de fraude, classificados como:

  1. Caso Amarelo: Envio de mercadorias pelos Correios com falsas declarações e sem inspeção no raio-x da Receita.
  2. Caso Astronauta: Pessoas que viajavam para Miami e traziam mercadorias, especialmente eletrônicos, sem fiscalização alfandegária.
  3. Caso Atendimento VIP: Facilitação de passagem alfandegária para evitar filas e controles.

Medidas e Investigações

Apesar do indiciamento, a Justiça não determinou a prisão dos envolvidos. Três policiais federais foram afastados de suas funções, enquanto parte dos servidores suspeitos da Receita permanece trabalhando no aeroporto, mas em outras funções, segundo o inspetor-chefe Cláudio Rodrigues Ribeiro. A operação também cumpriu 39 mandados de busca e apreensão, mas os detalhes permanecem em sigilo.

Os crimes investigados incluem formação de quadrilha, descaminho, corrupção ativa e passiva, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro.


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