Empresa de Fachada e o Apartamento de Antonio Palocci: Investigação Revela Nome de Suposto Laranja

Roberto Farias
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Uma reportagem publicada pela revista Veja revelou que o apartamento alugado pelo então ministro da Casa Civil, Antonio Palocci, em Moema, São Paulo, estaria registrado em nome de uma empresa de fachada. O imóvel, avaliado em R$ 4 milhões, pertence formalmente à Lion Franquia e Participações Ltda, cujo sócio majoritário seria Dayvini Costa Nunes, um comerciário de 23 anos que mora na periferia de Mauá e recebe um salário de R$ 700 por mês.

Outro nome vinculado à empresa seria o de Felipe Garcia dos Santos, que deteria 0,5% da sociedade. A revelação levantou suspeitas sobre a real propriedade do imóvel e possíveis irregularidades na transação.

Posicionamento da Casa Civil

Em resposta às acusações, a assessoria de imprensa da Casa Civil divulgou uma nota afirmando que Palocci não pode ser responsabilizado pelos antecedentes do locador. Segundo o comunicado, o ministro e sua família nunca tiveram contato direto com os proprietários, tratando todas as questões do aluguel por meio da imobiliária responsável.

A assessoria também alegou que a revista Veja não procurou a Casa Civil para obter esclarecimentos antes da publicação da reportagem, o que teria resultado na ausência da versão oficial do governo no material divulgado.

Repercussão e Investigações

O caso gerou grande repercussão política e levantou debates sobre transparência na administração pública e uso de empresas de fachada em transações imobiliárias. A revelação pode levar a novas investigações sobre a origem dos recursos envolvidos na aquisição do imóvel e possíveis implicações legais para os envolvidos.

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