Felipe Ramos de Paiva, jovem estudante de 24 anos, teve sua vida tragicamente interrompida na noite de 18 de maio. Ele cursava o quarto ano de ciências atuariais na Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da USP (Universidade de São Paulo). O crime ocorreu no estacionamento da faculdade, onde dois homens o abordaram e, em uma tentativa de assalto, dispararam contra sua cabeça, resultando em sua morte. O caso gerou uma onda de comoção entre colegas, professores e a comunidade universitária.
A investigação revelou que os criminosos circularam pelas imediações da FEA e por seu saguão por cerca de uma hora antes do ato. Um deles chegou a abordar outro estudante no ponto de ônibus em frente à faculdade, fazendo perguntas consideradas estranhas, de acordo com testemunhos. Este aluno acabou se tornando uma testemunha-chave para elucidar o crime.
O Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) concluiu que os indivíduos não faziam parte da comunidade acadêmica e estavam na região com o propósito de encontrar vítimas para cometer delitos. Na Cidade Universitária, até aquele momento, haviam sido registrados oito casos de roubo de veículos apenas no início do ano.
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