Em uma noite de abril de 2011, uma tragédia abalou o bairro Jardim da Viga, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. Um incêndio devastador tirou a vida de três crianças pequenas — duas de 4 anos e uma de apenas 1 ano e três meses. O incidente, ocorrido por volta das 23h, teve início, segundo investigações, por uma vela acesa deixada na residência onde as crianças dormiam sozinhas. Apesar do chamado rápido dos vizinhos, os bombeiros não conseguiram conter as chamas, que já haviam consumido a casa quando chegaram.
As crianças viviam com suas mães, que eram irmãs, incluindo uma menor de idade, e a avó. As autoridades da 56ª DP (Comendador Soares) autuaram as mães por abandono de incapaz, levantando questões sobre as circunstâncias que levaram à ausência de supervisão naquela noite fatídica. O caso chocou a comunidade e trouxe à tona discussões sobre segurança doméstica, vulnerabilidade social e a responsabilidade de cuidar dos mais jovens. Essa tragédia serve como um lembrete doloroso da importância de medidas preventivas, como evitar velas acesas em casa e garantir a proteção constante de crianças, especialmente em lares com condições precárias.
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