Em junho de 2009, moradores do Guará I, uma região administrativa de Brasília, relataram o avistamento de objetos voadores não identificados (OVNIs) no céu da capital federal. Segundo testemunhas, luzes brilhantes, descritas como pontos luminosos de cores variadas, foram observadas movendo-se de forma incomum, sem corresponder a padrões de aeronaves convencionais, como aviões ou helicópteros. Alguns residentes afirmaram ter registrado o fenômeno em vídeos e fotos, capturando objetos que pareciam pairar ou se deslocar rapidamente, desafiando explicações imediatas.
Os relatos descrevem objetos de formato circular ou oval, com luzes intermitentes nas cores branca, amarela e vermelha, observados a olho nu ou com auxílio de binóculos. Uma estudante de 17 anos, conforme registros da Força Aérea Brasileira (FAB) de anos próximos, relatou no Guará I um objeto colorido que permaneceu estacionado no céu por horas, assemelhando-se a um balão, mas sem características claras de identificação. Esses avistamentos, embora não confirmados oficialmente como eventos extraordinários, alimentaram especulações entre a comunidade local e entusiastas da ufologia.
A Força Aérea Brasileira, responsável pelo monitoramento do espaço aéreo, não divulgou registros específicos de OVNIs no Guará I em junho de 2009, mas o Arquivo Nacional possui um acervo com 743 relatos de fenômenos aéreos não identificados entre 1952 e 2016, incluindo casos no Distrito Federal. Especialistas, como o ufólogo Thiago Luiz Ticchetti, destacam que OVNIs não implicam necessariamente origem extraterrestre, podendo ser fenômenos naturais, como meteoros, ou objetos como drones, satélites ou balões meteorológicos. No entanto, cerca de 25% a 30% dos casos permanecem sem explicação plausível após investigações.
O Distrito Federal tem histórico de avistamentos, com 99 registros reportados à FAB entre 1954 e 1999, colocando Brasília como a terceira unidade da federação com mais ocorrências, atrás de Pará e São Paulo. Casos notórios, como o de 1959 no Núcleo Bandeirante, fotografado por um padre, e a “Noite Oficial dos OVNIs” em 1986, reforçam a fama da capital como ponto de interesse ufológico. No caso do Guará I, a ausência de um relatório oficial detalhado para junho de 2009 deixa o evento envolto em mistério, mas os testemunhos locais mantêm viva a curiosidade sobre o que foi visto no céu brasiliense.
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