Assalto Sofisticado a Veículo Blindado na A2 em Aljustrel Choca Autoridades

Roberto Farias
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Na madrugada desta quarta-feira, por volta das 2h30 (11h30 no horário de Brasília), um veículo blindado da Prosegur foi alvo de uma emboscada audaciosa na autoestrada A2, próximo à área de serviço de Aljustrel, no sentido Norte-Sul, em Portugal. Um grupo de cinco a oito criminosos, utilizando métodos nunca antes vistos no país, executou o roubo com precisão militar, empregando explosivos C-4, armas de fogo com miras a laser e táticas coordenadas.
Os assaltantes, encapuzados e fortemente armados, usaram três veículos de alta performance para encurralar o furgão blindado. Um carro posicionou-se à frente, outro ao lado e o terceiro atrás, bloqueando qualquer tentativa de fuga. A ação começou com a detonação de um explosivo que danificou a frente do veículo, seguida por disparos de armas de alta potência contra a cabine, onde estavam dois funcionários da Prosegur. Apesar de os vidros à prova de balas resistirem, as miras a laser apontadas diretamente para os ocupantes os intimidaram, impedindo qualquer reação.
Com o uso de explosivos plásticos C-4, os criminosos explodiram a porta traseira do blindado, obtendo acesso a uma quantidade não revelada de sacos de dinheiro em euros. A explosão, ouvida a centenas de metros, demonstra o poder do material utilizado, que não é de uso comercial e circula apenas no mercado ilegal. A operação, que durou cerca de cinco minutos, foi descrita como “trabalho de profissionais” pelo general Leonel de Carvalho, secretário-geral do Gabinete Coordenador de Segurança.
Na fuga, os assaltantes seguiram inicialmente para o sul, mas inverteram a direção rumo ao norte, utilizando uma saída de emergência controlada pela Brigada de Trânsito da GNR. Para dificultar a perseguição, espalharam pregos e objetos metálicos pontiagudos na estrada. O motorista do veículo blindado sofreu ferimentos leves causados por estilhaços de vidro, mas já foi liberado do hospital.
A Polícia Judiciária (PJ) assumiu a investigação, e as autoridades expressam preocupação com o nível de sofisticação do crime, especialmente pelo uso de C-4 e pela organização do grupo. O caso levanta alertas sobre a possível presença de redes criminosas com conhecimento técnico avançado em Portugal.

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