A chegada do destróier americano USS Gravely (DDG-107) ao porto de Port of Spain, capital de Trinidad e Tobago, marca um ponto crítico na escalada de tensões entre os Estados Unidos e o regime de Nicolás Maduro. A embarcação, parte da classe Arleigh Burke, é equipada com 96 lançadores verticais capazes de disparar mísseis Tomahawk — armamento de longo alcance com precisão cirúrgica.
🛰️ Alcance e poder de fogo
- Tomahawk Block IV: Com alcance superior a 1.600 km, esses mísseis podem atingir alvos em Caracas em aproximadamente 30 minutos, dependendo da trajetória.
- Sistema Aegis: O USS Gravely opera com radar SPY-1D e sistema de combate Aegis, permitindo rastrear e interceptar múltiplos alvos simultaneamente.
- Capacidade antiaérea e antissubmarino: Além dos Tomahawks, o navio transporta mísseis SM-2, torpedos e canhões de 127 mm.
🌍 Contexto regional
- Localização estratégica: Port of Spain está a menos de 13 km da costa venezuelana, tornando-se um ponto de pressão militar e diplomática.
- Exercícios conjuntos: Oficialmente, o USS Gravely participa de treinamentos com a Força de Defesa de Trinidad e Tobago até 30 de outubro.
- Resposta venezuelana: O governo Maduro classificou a movimentação como “provocação imperialista” e colocou suas forças armadas em estado de alerta.
🔥 Escalada recente
- Operações no Caribe e Pacífico: Os EUA afundaram dez embarcações suspeitas de narcotráfico, resultando em 43 mortes. A maioria das embarcações estaria ligada ao cartel Tren de Aragua.
- Pressão internacional: Organizações de direitos humanos e governos latino-americanos questionam a legalidade das ações americanas, que ocorreram sem autorização do Congresso.
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