Metanol na Fórmula Indy: Segurança, Chamas Invisíveis e o Alerta de Americana

TimeCras
Roberto Farias
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Entre 1965 e 2007, o metanol foi o combustível oficial da Fórmula Indy. Escolhido por ser menos explosivo que a gasolina, ele oferecia maior segurança em colisões de alta velocidade. No entanto, sua combustão quase invisível representava um novo perigo: incêndios difíceis de detectar, especialmente sob luz solar intensa.


A decisão de adotar o metanol veio após tragédias como o acidente da Indy 500 de 1964, que vitimou Eddie Sachs e Dave MacDonald. O metanol queimava mais frio, com menos risco de explosão, e ainda oferecia melhor desempenho em motores adaptados. Mas episódios como o acidente de Swede Savage em 1973 mostraram que as chamas invisíveis podiam ser fatais, levando à adoção de sensores térmicos e trajes mais resistentes ao fogo.


🌱 A transição para o etanol


Em 2006, a IndyCar iniciou a substituição do metanol por etanol, concluída em 2007. O novo combustível mantinha os benefícios de segurança, mas com chamas visíveis e origem renovável, alinhando-se à demanda por sustentabilidade.


⚠️ O paralelo com Americana (SP)


O uso histórico do metanol ressoa com a operação da Polícia Civil em Americana, que apreendeu mais de 17.700 itens usados na falsificação de bebidas alcoólicas. A crise de intoxicações por metanol no estado, com cinco mortes confirmadas, revela o perigo silencioso dessa substância — agora fora das pistas e dentro de garrafas ilegais.


Assim como na Fórmula Indy, onde o metanol exigia protocolos rigorosos, seu uso criminoso exige vigilância pública e ação policial. A história do metanol é um lembrete de que toda inovação técnica carrega riscos que precisam ser compreendidos e controlados.



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