Massacre em hospital no Sudão escancara colapso humanitário e crimes de guerra

TimeCras
Roberto Farias
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Al-Fashir, Sudão — Outubro de 2025
A guerra civil no Sudão atingiu um novo patamar de brutalidade com o ataque ao Hospital Saudita, na cidade de Al-Fashir, capital da região de Darfur do Norte. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 460 pessoas foram mortas durante a invasão da unidade médica por combatentes das Forças de Apoio Rápido (RSF), grupo rebelde que disputa o controle do país com o Exército sudanês.

🏥 Execuções dentro do hospital

O hospital, que era o último em funcionamento na cidade, foi invadido por homens armados que executaram pacientes, acompanhantes e civis que buscavam refúgio. Profissionais de saúde também foram alvo: quatro médicos, uma enfermeira e um farmacêutico foram sequestrados.

Relatos de sobreviventes indicam que os combatentes mataram a sangue frio todos que encontraram, ignorando completamente as normas internacionais de proteção a instalações médicas em zonas de conflito.

🔥 Ofensiva em Darfur e colapso nacional

A cidade de Al-Fashir era o último reduto militar das Forças Armadas na região de Darfur. Desde que os rebeldes tomaram a cidade, estima-se que entre 1.500 e 2.000 pessoas foram mortas em poucos dias. O país vive uma guerra civil desde abril de 2023, e a situação se deteriora rapidamente.

  • Total de deslocados no país: mais de 12 milhões de pessoas
  • Mortes desde o início do conflito: mais de 150 mil civis, segundo observadores internacionais
  • Hospitais destruídos ou ocupados: dezenas em Darfur e Cartum

🌍 Reação internacional e apelo por justiça

A ONU, a OMS e organizações humanitárias condenaram o ataque e pedem investigação urgente por crimes de guerra. O Conselho de Segurança da ONU debate medidas para proteger civis e responsabilizar os autores do massacre.

O Sudão enfrenta uma das maiores crises humanitárias da atualidade, com hospitais sendo transformados em campos de execução e civis sendo alvejados por resistirem à ocupação. A comunidade internacional alerta para o risco de genocídio e exige ação imediata.


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