O empresário Antônio Carlos Camilo Antunes, mais conhecido como “Careca do INSS”, está no centro de uma nova controvérsia judicial. Investigado por envolvimento em fraudes bilionárias contra o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), ele agora recorre ao Supremo Tribunal Federal (STF) com um pedido inusitado: liberar seus carros de luxo para circulação, alegando que estão se desvalorizando parados.
Segundo a defesa, os veículos — que incluem modelos como Porsche Cayenne e Mercedes-Benz AMG — estão sofrendo danos por falta de uso, como desgaste de pneus, baterias e motores. A restrição de circulação teria sido aplicada indevidamente no sistema da Senatran, sem respaldo direto na decisão judicial que bloqueou seus bens.
O argumento central é que a imobilização prolongada compromete o valor de mercado dos automóveis, alguns avaliados em quase R$ 1 milhão. A defesa afirma que a ordem judicial previa apenas o bloqueio patrimonial, não a proibição de uso.
Apesar das restrições, Antunes foi flagrado dirigindo os veículos em diversas ocasiões, acumulando multas e sendo parado em blitz. A Polícia Federal já apreendeu 14 carros ligados ao empresário, totalizando mais de R$ 6,3 milhões em bens.
Esse episódio levanta questões sobre os limites da justiça patrimonial, o uso de bens bloqueados e o impacto da ostentação em meio a investigações de corrupção.
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