A manhã desta segunda-feira (8) foi marcada por um ataque a tiros na região de Ramot, nos arredores de Jerusalém, que resultou em seis mortos e pelo menos 11 feridos, sendo seis em estado grave.
Segundo informações da polícia israelense, dois homens oriundos da Cisjordânia chegaram de carro a um ponto de ônibus movimentado e abriram fogo contra as pessoas que aguardavam no local. A ação foi interrompida rapidamente quando um agente de segurança e um civil armado reagiram, neutralizando os dois atiradores no local.
Com os suspeitos, foram apreendidas armas de fogo, munições e uma faca. As autoridades classificaram o episódio como um ataque terrorista. O grupo palestino Hamas elogiou a ação, chamando os autores de “combatentes da resistência”, mas não assumiu oficialmente a autoria. A Jihad Islâmica também manifestou apoio, sem reivindicar o ataque.
O atentado ocorreu em uma área de Jerusalém anexada por Israel após a guerra de 1967 — território cuja soberania não é reconhecida pela ONU e pela maioria da comunidade internacional. O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu esteve no local e se reuniu com autoridades de segurança para avaliar medidas adicionais de proteção.
O episódio aumenta a tensão já elevada entre israelenses e palestinos, em meio a uma série de incidentes violentos registrados nos últimos meses na região.
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