Dois adolescentes de 17 anos, estudantes do ensino médio em Brasília, foram flagrados arquitetando um ataque violento contra a própria escola. A data escolhida por eles era simbólica: “20 de setembro”, apelidada por eles como o “dia zero”. O plano incluía armas artesanais, discursos de ódio e apologia ao nazismo — tudo documentado em vídeos e compartilhado em redes sociais.
🚨 Como o plano foi descoberto
A denúncia partiu de uma adolescente argentina que conheceu os jovens em fóruns online sobre crimes reais. Ela conseguiu salvar os vídeos antes que fossem apagados e alertou pessoas próximas aos envolvidos. A escola, ao receber os indícios, acionou imediatamente a Polícia Civil do DF, que iniciou uma investigação sigilosa.
📹 O conteúdo dos vídeos
Os adolescentes gravaram cerca de dez vídeos em terrenos baldios, testando armas improvisadas e ensaiando o ataque. Em uma das gravações, um deles sugere: “Que tal fazermos no seu aniversário? O seu presente vai ser atirar em preto e matar gente”. Em outra, desenham uma suástica e gritam “Heil, Hitler! Morte aos judeus”. Também queimaram uma bolsa com as cores da bandeira LGBTQIA+ usando um lança-chamas artesanal.
🧠 Radicalização e discurso de ódio
Além da violência planejada, os jovens demonstravam afinidade com ideologias extremistas, incluindo misoginia, racismo e homofobia. Criaram um site próprio para divulgar o plano e usavam o TikTok para ampliar o alcance — algumas contas foram banidas, mas o conteúdo já havia circulado.
⚖️ Consequências legais
A investigação aponta crimes como:
- Incitação à violência
- Apologia ao nazismo
- Fabricação ilegal de armas
- Ameaça e tentativa de terrorismo escolar
O caso reacende o debate sobre segurança nas escolas, saúde mental de adolescentes e os perigos da radicalização digital.
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