Ponte da Crimeia Ataque Audacioso da Ucrânia

Roberto Farias
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Às 4h44 desta terça-feira, 3 de junho de 2025, a Ponte da Crimeia, uma estrutura de 19 km que conecta a península anexada pela Rússia ao território russo através do Estreito de Kerch, foi abalada por uma explosão catastrófica, a mais devastadora desde o início do conflito.
A Segurança da Ucrânia (SBU) assumiu a autoria, revelando uma operação secreta de alto risco: durante meses, agentes ucranianos, equipados com tecnologia de mergulho avançada, infiltraram-se nas águas geladas do Mar Negro e instalaram explosivos subaquáticos com o equivalente a 1.100 kg de TNT nos pilares submersos da ponte.
A detonação, realizada com precisão militar, comprometeu gravemente a estrutura, destruindo dois pilares centrais e causando rachaduras em outros pontos de sustentação. A ponte, agora descrita como "em ruínas" e em "estado de emergência" pela SBU, está interditada, cortando uma rota crítica usada pela Rússia para transportar tropas, armas e suprimentos à Crimeia.
Este é o terceiro ataque à ponte desde 2022 – os anteriores, em outubro de 2022 e julho de 2023, também atribuídos à Ucrânia, já haviam danificado a estrutura, mas nunca com tamanha intensidade.
A Ucrânia justifica a ação, considerando a ponte uma construção ilegal sob o direito internacional e um alvo militar legítimo, por ser essencial para a logística russa no conflito.
A Rússia ainda não emitiu uma resposta oficial, mas fontes locais relatam pânico na região, com filas de veículos tentando evacuar antes do ataque.
Este novo golpe intensifica a escalada do conflito, levantando temores de retaliações e aprofundando a crise no Mar Negro.

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