O bairro da Pavuna, na zona norte do Rio de Janeiro, foi palco de um crime que abalou profundamente os moradores e ganhou repercussão nacional. A jovem Marcelle Julia Araújo da Silva, de apenas 18 anos, foi brutalmente assassinada na noite de 11 de junho de 2025 — e o principal suspeito é um conhecido da vítima: o vendedor de yakisoba Zhaohu Qiu, de 35 anos.
De acordo com a investigação conduzida pela Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), Marcelle teria ido até a casa de Zhaohu para buscar um pedido de yakisoba. No entanto, não retornou mais. Ao notar o desaparecimento, a cunhada da jovem resolveu ir ao local três dias depois. O que encontrou foi estarrecedor: o corpo de Marcelle estava mutilado e havia sido parcialmente devorado por cães, soltos no quintal da residência.
Peritos indicam que o crime foi premeditado. A hipótese é que Zhaohu usou os animais deliberadamente para destruir vestígios e dificultar a identificação da vítima. A polícia encontrou sinais de violência extrema no corpo e evidências que apontam para um feminicídio cruel e calculado.
Zhaohu Qiu está foragido, e a Justiça do Estado do Rio de Janeiro emitiu mandado de prisão temporária. Vizinhos relataram que o comportamento do suspeito era recluso, mas nunca haviam notado sinais de violência em sua casa. O caso despertou profunda revolta nas redes sociais, com protestos virtuais contra a violência de gênero e pedidos de justiça por Marcelle.
O crime também acendeu discussões sobre a necessidade de controle mais rígido na venda de alimentos por aplicativos, já que a jovem teria conhecido o suspeito por meio de uma plataforma de delivery. Movimentos feministas e ativistas dos direitos humanos organizaram atos de vigília e denunciam mais um caso emblemático da vulnerabilidade das mulheres no Brasil.
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