Neste domingo, 18 de maio de 2025, enquanto o Papa Leão XIV celebra sua missa inaugural na vibrante Praça de São Pedro, uma notícia eletrizante circula pelo Vaticano: o pontífice deve se encontrar com o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, ainda hoje, em um gesto que reforça seu compromisso com a paz. O anúncio, feito pelo próprio Zelensky após uma conversa telefônica com o papa em 12 de maio, marca um momento crucial no pontificado do primeiro papa norte-americano.
Aos 69 anos, Leão XIV, nascido Robert Francis Prevost, assume o papado com uma missão clara: ser uma ponte em tempos de divisão. Sua reunião com Zelensky, que pode ocorrer após a missa inaugural, é vista como um apoio firme à Ucrânia em meio à guerra contra a Rússia. No telefonema recente, os dois discutiram a crise humanitária, com foco nas crianças ucranianas deportadas e nos prisioneiros de guerra. O papa, segundo Zelensky, expressou “emoção genuína” e prometeu esforços do Vaticano para mediar a paz.
Zelensky, que convidou Leão XIV para visitar a Ucrânia, destacou que a presença do papa seria um “sinal de esperança real” para seu povo. O encontro, se confirmado, será um marco, especialmente após o papa oferecer o Vaticano como sede para negociações entre Kiev e Moscou – uma proposta que ganha peso diante do fracasso das conversas em Istambul.
Diferente da abordagem mais neutra de seu antecessor, Papa Francisco, Leão XIV não mede palavras. Desde 2022, quando era bispo no Peru, ele chama a invasão russa de “agressão injusta”. Em sua primeira bênção dominical como papa, pediu uma “paz duradoura” e a libertação imediata de prisioneiros e crianças. Essa postura conquistou a admiração de líderes ucranianos, como o arcebispo Sviatoslav Shevchuk, que vê no pontífice um defensor das vítimas do conflito.
A missa inaugural de hoje, que reúne milhares de fiéis e chefes de Estado, é o palco perfeito para esse encontro. Zelensky, se presente, estará entre líderes globais, simbolizando a mensagem de unidade do lema de Leão XIV: “In Illo uno unum” (“Em um só Cristo somos um”). O papa, com sua batina simples e cruz de ouro, deve reforçar o chamado à reconciliação, enquanto o novo papamóvel sustentável, uma Volkswagen Multivan azul, já encanta os fiéis.
Esse encontro não é apenas diplomático – é um grito por humanidade. Leão XIV, com sua história de missionário no Peru e defensor de imigrantes, parece determinado a usar o peso do Vaticano para pressionar por soluções concretas, como a repatriação de crianças ucranianas. Em um mundo polarizado, sua clareza contra a guerra e sua disposição para o diálogo o colocam como uma figura central na busca por paz.
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