Denúncias de Maus-Tratos no Instituto Royal: Investigação do Ministério Público Revela Condições Insalubres para Beagles

TimeCras
Roberto Farias
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O caso do Instituto Royal, ocorrido em São Roque, São Paulo, ganhou destaque após a invasão de ativistas que resgataram 178 beagles, três meses antes. O Ministério Público segue investigando denúncias de maus-tratos, com documentos indicando condições precárias no "canil estoque", onde os cães eram mantidos em gaiolas próximas ao chão, frequentemente sujas e com forte odor. Especialistas apontaram que o ambiente causava grande estresse físico e psicológico nos animais.

Além disso, relatórios revelaram contaminação por giárdia, um protozoário transmitido pelo contato com fezes. Em resposta, o Ministério Público propôs mudanças, como a substituição das gaiolas por baias, medida aceita pelo Instituto Royal em setembro de 2013.

Entre 2010 e 2013, o instituto vendeu 69 cães para universidades públicas e privadas, como USP, Unicamp e Unesp, para pesquisas em odontologia e outras áreas. Alguns animais foram doados após os experimentos, enquanto outros foram submetidos à eutanásia. Apesar das críticas, a entidade responsável pela regulamentação de experimentação animal afirmou que os laboratórios credenciados seguem a legislação vigente, salvo comprovação de irregularidades.

Após o fechamento do laboratório, os representantes do Instituto Royal não se manifestaram sobre as acusações.

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